Câmara Municipal de Itacarambi

A reunião da Câmara Municipal de Itacarambi abordou temas de vital importância para a transparência financeira e a relação entre o legislativo e a população.

Em resposta a um ofício do Instituto de Previdência e Assistência Social de Itacarambi (IPRM), a Câmara foi informada sobre atrasos nos repasses da prefeitura referentes a dezembro de 2024, janeiro e fevereiro de 2025, além de parcelamentos de dívidas antigas. No entanto, o IPRM confirmou que, embora atrasados, “as mesmas já estão pagas”. A Câmara solicitou cópias das prestações de contas do IPRM de abril de 2021 a dezembro de 2024, conforme a Lei 1860 de 2021, para assegurar a conformidade. Vereadores parabenizaram a gestão por manter os pagamentos em dia, apesar das dificuldades financeiras, e destacaram a importância de fiscalizar para garantir a aposentadoria dos servidores, mencionando um “rombo” de dívidas do IPRM que se arrasta por mais de 22 anos.

Um dos momentos mais enfáticos da reunião foi a resposta dos vereadores a acusações públicas de que a Câmara estaria “atrapalhando” o trabalho do prefeito. Vereadores como Alberto Lopes dos Santos e José de Horácio, líder do governo, expressaram “indignação” com “conversas atravessadas” e “picuinha política”. Eles afirmaram veementemente que “todos os projetos que aqui foi enviado todos eles foi aprovado” e que a Casa Legislativa trabalha para ajudar o município a crescer, não para atrapalhar.

Foi esclarecido à população que as reuniões, sejam ordinárias ou extraordinárias, não geram “bônus” ou ganhos adicionais para os vereadores, desmistificando uma percepção social de que recebem mais por tais sessões. O presidente da Câmara, Bruno Tiago Fernandes, reforçou que a Câmara é uma “casa independente” e que cada vereador tem a prerrogativa de votar “contra, a favor e de abster do seu voto” em qualquer pauta, agindo com responsabilidade para com o desenvolvimento de Itacarambi.

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